História de detetive económico: sanções, apostas e intriga política no panorama global

Esta semana, a atenção dos investidores estará sobretudo focada em eventos geopolíticos. As negociações entre os EUA e a Rússia sobre um possível acordo de paz na Ucrânia, que terá lugar na Arábia Saudita, são distintas. Uma redução das tensões geopolíticas pode ter um efeito benéfico no crescimento dos activos de risco.

De notar que na segunda-feira, os mercados bolsistas dos EUA estarão encerrados em comemoração do feriado do Dia do Presidente em Washington, o que dá aos participantes do mercado a hipótese de avaliar com mais calma o impacto das recentes decisões do Presidente Trump sobre as tarifas de importação e a redução das flutuações cambiais no início da semana.

Lembremo-nos que Trump anunciou tarifas recíprocas aos países que impõem impostos sobre os produtos americanos, mas neste momento não está a introduzir novas taxas obrigatórias. Isto está a criar incerteza nos mercados, uma vez que os investidores estão preocupados com o potencial impacto destas medidas na inflação e nas decisões de taxas de juro da Reserva Federal. Existe a visão de que as novas tarifas podem abrandar o ritmo de cortes de taxas que começaram em 2024.

Do lado corporativo, os investidores estarão focados no relatório de lucros da Walmart (#WMT) na quinta-feira, que poderá fornecer informações sobre o estado do consumo nos EUA, especialmente no meio das crescentes preocupações com a inflação. Ao mesmo tempo, os preços do ouro continuam elevados devido à incerteza do mercado.

Esta semana haverá também reuniões do RB na Austrália (terça-feira) e na Nova Zelândia (quarta-feira), com cortes de juros quase garantidos, enquanto as atas publicadas pela Fed (quarta-feira) serão provavelmente agressivas. No Reino Unido, os dados da inflação deverão ser divulgados na quarta-feira, enquanto nos EUA, o dia principal será sexta-feira, com os indicadores de atividade empresarial do PMI do país.

Por fim, destacaremos algumas informações muito recentes da região asiática, nomeadamente, no Japão, a economia no quarto trimestre apresentou um crescimento que superou as expectativas, com o PIB a aumentar 0,7% no quarto trimestre, o que está associado à recuperação das exportações.

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